quarta-feira, 8 de junho de 2011

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Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego



 





Os Quatro Pontos Cardeais
Portfólio temático













Lamego, Junho 2011

Folha de Rosto

Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego







Os Quatro Pontos Cardeais
Portefólio Temático




Licenciatura em Serviço Social
Docente: Sandra Antunes
Disciplina de Antropologia e Sociologia da Família



Autor (es): Amélia Duarte, Nº 2049
Ana Ferreira, Nº 2170
Ana Pinto, Nº2089
Liliana Silva, Nº2055



Junho, Maio 2011
                      

INTRODUÇÃO

Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Antropologia e Sociologia da Família, leccionada no 1º ano da licenciatura Serviço Social pela docente Sandra Antunes.
Esta unidade curricular é composta por quatro módulos. Sendo que o módulo II, será o objecto de estudo, em que articulamos a matéria leccionada desta mesma disciplina, com a nossa reflexão pelo tema - Evolução Histórica das Estruturas e das Estratégias Familiares.
Neste tema, encontramos três subtítulos, sendo eles: Variedade, Variabilidade e Relativismo Cultural, que retrata as diferentes raças e os diferentes modos vivendis dos diferentes povos; a Família na sociedade Contemporânea, que fala da evolução do conceito de família desde os primórdios até aos dias de hoje, abordando desta forma as relações inter-familiares e intra-familiares; por último a Família em Portugal que descreve o conceito de família portuguesa, os diferentes tipos de família e as suas características, o casamento e o segundo casamento em diferentes perspectivas históricas.
O nosso portefólio é essencialmente constituído por pesquisa retirada da internet em várias fontes, os documentos que constituem este trabalho são principalmente documentos escritos e imagens.
Temos como principal objectivo neste portefólio a aquisição de novos conhecimentos, para enquanto futuros Técnicos de Serviço Social, termos uma melhor perspectiva do que é a nossa profissão e do que é realmente o Serviço Social.

Apresentação do Grupo

O nosso nome de grupo é os quatro pontos cardeais, escolhemos este nome, uma vez que é uma alusão, ou melhor uma metáfora em relação ao tema do trabalho. Passamos a explicar, uma vez que o nosso tema é alusivo à diversidade de estruturas e culturas familiares, podemos dizer, que nas diferentes partes do mudo (pontos cardeais), há uma grande diversidade do termo família e das suas características. Pois o termo família ao longo do tempo foi adquirindo novos formas, em suma foi-se remodelando, e adequando ás novas estruturas familiares que iam aparecendo. Podendo assim constatar que só a um termo para designar família, mas este assume definições diferentes em cada sociedade nos quatro cantos do mundo. 

Amélia Duarte


O meu nome é Amélia Custódia Lopes Duarte, tenho 36 anos, sou natural do Porto, mas a residir no Concelho de Castro-Daire, distrito de Viseu. Frequento o 1º ano de Serviço Social na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego – Instituto Politécnico de Viseu. No âmbito desta unidade curricular de Antropologia e Sociologia da Família, foi-nos pedido pela docente Sandra Antunes, a elaboração de um portefólio temático, no qual inclui a matéria leccionada nesta mesma unidade. No meu entender, a unidade curricular de Antropologia e Sociologia da Família é fundamental, porque nos relaciona com sociedades outrora existentes com a actual.

Ana Ferreira

O meu nome é Ana Cristina Pereira Ferreira, tenho 19 anos, a minha residência é no concelho de Marco de Canaveses que pertence ao distrito do Porto. Neste momento estou a tirar a licenciatura de Serviço Social na Escola Superior de Tecnologia e gestão de Lamego - Instituto Politécnico de Viseu. A realização deste trabalho foi recebida por mim com bom agrado, visto que é necessário ter conhecimento das sociedades antigas para se poder comparar com as sociedades contemporâneas. A meu entender este trabalho é fundamental para a compreensão da matéria leccionada, torna-se mais evidente o que é a unidade curricular de Antropologia e Sociologia da Família. Na minha opinião o portfolio é um trabalho bastante exigente, no qual temos que lhe dedicar muito tempo para que se torne num trabalho proveitoso.


Ana Pinto

O meu nome é Ana de Fátima Teixeira Pinto, tenho 23 anos, vivo em Marco de Canaveses, distrito do Porto, mas sou natural do concelho de Amarante, que também pertence ao distrito do Porto. Neste momento, estou a frequentar a licenciatura de serviço social, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego – Instituto Politécnico de Viseu. No âmbito da unidade curricular de Antropologia e Sociologia da Família, leccionada pela docente Sandra Antunes, foi-nos solicitada a realização de um portfolio temático, acerca da matéria leccionada, nesta mesma unidade curricular. A realização deste portfolio, foi interiorizada, por mim com satisfação, uma vez que os temas da disciplina são bastante interessantes e úteis para a nossa futura profissionalização. Um outro aspecto, pelo qual a realização deste portfolio é satisfatória, é o facto de que o tema central do mesmo é a famíla, sendo esta uma instituição, que vamos ter que trabalhar no futuro é muito importante que o seu estudoseja aprofundado e que tenhamos a noção que existem diversos modelos familiares e que todos eles têm a mesmas importância. Por todas esta razão que já enumerei, a disciplina de Antropologia e Sociologia da Família está a superar as minhas expectativas.


 

Liliana Silva



O meu nome, é Liliana Cristina Mêda da Silva, tenho 25 anos, sou natural da freguesia de Soutelo do Douro, concelho de São João da Pesqueira, distrito de Viseu. Frequento o 1ºano de Serviço Social n Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego-Instituto Politecnico de Viseu. No âmbito da disciplina de Antropologia, foi-nos pedido pela docente Sandra Antunes, a elaboração de um portefólio temático, no qual está inserido a matéria leccionada nesta disciplina. Este trabalho que estamos a desenvolver no meu ponto de vista é muito enriquecedor na medida em que desenvolvemos os conhecimentos aprendidos nas aulas, havendo assim uma constante aprendizagem, focando o Homem como sendo a base do nosso estudo anteriormente para uma melhor compreensão da sociedade actual e da forma como esta estruturada. Pessoalmente estou a gostar muito desta disciplina.


MODULO II- EVOLUÇÃO HISTÒRICA DAS ESTRUTURAS E DAS ESTRATÉGIAS FAMILIARES: DAS SOCIEDADES TRADICIONAIS ÀS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS

II.1 – A variedade, a variabilidade e o relativismo cultural

II.1.1 – As diferentes raças e a sua distribuição geográfica

Documento 1 – Raças humanas


Texto elucidativo, na qual nos fala das três raças ( raça európoide, raça negróide e raça mongolóide ).
O termo “raça” indica, de modo geral, grupos de pessoas que têm características físicas em comum: cor de pele, estatura, estatura craniana, etc..
Às vezes, a essas particularidades objectivas são associadas supostas características morais e psicológicas. Essa falsa premissa é utilizada para considerar algumas raças superiores e outras inferiores, justificando o domínio de uma raça sobre outra. É nisso que se apoia o racismo.
Todo homem carrega a forma inteira da humana condição, ou seja, raça não é mais do que a humana condição. Fora disso, como existem linhas morfológicas, permitem à antropologia física classificar os grandes grupos humanos com “europóide” (branca), “mongolóides” (amarela) e “negróide” (negra).
O que existe é a diversidade das linhas morfológicas da “raça humana” em função da adaptação territorial e a diversidade dos modos pelos quais cada grupo humano relaciona-se com o seu real, ou seja, a diversidade das culturas. A diferença dita étnica resulta de uma combinação de linhas morfológicas com singularidades lingüísticas e culturais.
Em várias partes do mundo existe ainda a segregação racial, isto é, uma parte da população vive de alguma forma separada dos demais. A intolerância para sinais de diversidade como cor da pele, religião, hábitos de vida e lugar de origem contínua a causar problemas para milhões de pessoas.

A Raça Europóide
A grande raça europóide tem por origem um território que se estende no sudoeste da Ásia, no Sul da Europa e no Norte da África.
Antes de estudarmos as migrações dos protoeuropóides as regiões do Sudoeste e do Este, precisamos estudar a evolução dos europóides e esclarecermos suas relações com outras raças.
Veremos as relações entre a raça europóide e negróide que começaram a se diferenciar uns dos outros em relação aos caracteres raciais.
No litoral dos Mediterrâneo, no Nordeste da África e no Sul da Índia vivem numerosos grupos de tipos europóides-negróides, ou vice-versa, que não apresentam características acentuadas nem de europeus, nem de negros.
No Sul da Ásia, inclusive a Índia e o Ceilão, encontramos tipos antropológicos de características negróides-europóides. A grande raça europóide passou por um processo de diferenciação interna, devido as condições naturais de vida,  como o clima, e a diversos fatores sociais como, aumento da população, migrações, e mestiçagens de tribos e povos.
Entre as raças europóides hoje existentes, a primeira a ser formar foi a mediterrânea, que se ligava a área inicial de habitação do homem de tipo moderno.
A raça europóide setentrional ou báltica, apresenta características sociais menos pronunciadas do que a meridional.
A Raça Negróide
Suas características são: pele escura, cabelos e olhos escuros, cabelo crespo, sistema piloso do rosto e corpo pouco desenvolvido, largura da face pequena, nariz achatado e de abas largas, lábios grossos. O núcleo principal dessa raça, situa-se no continente africano, por isso, é chamado de “Continente Negro”. O ramo ocidental da grande raça equatorial, é constituído pela negróide ou africano.
As características dos negróides africanos:
cara pequena, um tanto quanto achatada;
testa alta e reta;
olhos grandes, cor castanha escura;
nariz chato;
lábios grossos;
estatura variada;
membros inferiores longos.
Dentro dessa raça encontramos tipos que possuem uma distinção dos negros sudaneses em relação as características: uns com a pele mais clara, outro nariz mais afilado, outros com lábios de grossura média, outros de baixa estatura. Os negros do alto Nilo, são os mais altos do mundo, porque possuem uma estatura de 180cm.
O ramo oriental da grande raça equatorial é constituída pela raça austrolóide, também chamada oceânica. Os das Ilhas Salomão assemelham-se tanto aos negros africanos que as antropólogos não distinguem uns dos outros .
As características da maioria dos australianos são:
pele pardo-escura;
cabelo preto ondulado;
sistema piloso corporal desenvolvido;
cara estreita e baixa;
olhos de cor castanho-escuro;
nariz grande;
lábios grossos;
cabeça alongada;
estatura superior à média e, mesmo, alta.
Os australianos não constituem um grupo racial isolado, apesar que na escala da evolução, alguns cientistas reacionários colocam os australianos muito baixo, e isso não tem lógica, uma vez que eles são uma raça moderna e desenvolvida quanto as outras mais.
A Raça Mongolóide
A raça mongolóide compreende cerca de 40% da população terrestre e a metade são chineses.
Habitam na Ásia, nas regiões setentrionais, orientais, centrais e sul-orientais, e estende-se pela Oceania e Continente Americano.
Muitos de seu grupo formam parte da população das regiões asiáticas da URSS: iacutos, buriatos, tunguses, tchuquetches, tuvinos, altaios, ilacos, aleutas, esquimós asiáticos.
A característica dessa raça amarela são: pele clara ou bronzeada, cabelos duros, lisos e pretos, sistema piloso corporal pouco desenvolvido.
Os mongolóides setentrionais possuem as características: rosto grande, olhos castanhos, nariz de largura mediana. Lábios delgados, queixos mediano, e na maioria dos casos cabeça mesocéfala.
A raça mongolóide divide-se em três raças:
setentrional ou asiático-continental = também chamados de centro-asiáticos, são conhecidos os buriatos e os mongóis. São típicos por terem a cor da pele, cabelos e dos olhos mais clara, os cabelos menos duros, lábios delgado e rosto grande e chato.
meridional ou asiático-pacífico = são seus representantes os malaios, javaneses e habitantes das Ilhas de Sonda. Suas características são: pele bronzeada, rosto estreito e baixo, lábios grossos, nariz largo, cabelo às vezes, ondulado, estatura inferior à dos setentrionais e menor do que a dos chineses.
americano (índios) = suas características são: cabelo reto e rígido, cor negra, sistema piloso corporal pouco desenvolvido, pele com coloração amarelo-parda, olhos castanho-escuro e rosto largo.


Fonte: Raças Humanas. (s.d). Consultado em 5 de Maio, 2011. Disponível em
http://www.coladaweb.com/geografia/racas-humanas

II.1.2 – Raça e cultura. Etnocentrismo e racismo

Documento 2


Nestas imagens, demonstra a superioridade de uma raça para a outra, em que é bem visível o etnocentrismo e o racismo.













Fonte: racismo e etnocentrismo. (s.d). Consultado em 5 de Maio, 2011 Disponível em http://www.google.pt/search?q=racismo+e+etnocentrismo&hl=pt-PT&biw=1209&bih=560&prmd=ivns&source=lnms&tbm=isch&ei=xw3iTcD5E4uYhQeI9vzrBw&sa=X&oi=mode_link&ct=mode&cd=2&ved=0CBAQ_AUoAQ

II.1.3 – Antropemas e Etnemas

Documento 3 – Antropemas e Etnemas

O casamento representa, portanto, a forma através do qual os indivíduos de sexos diferentes se unem para constituir família. Possuem, uma relação formal, contratual que fixa obrigações recíprocas, regulariza o convívio e é uma instituição social. No entanto, há casamentos podem ser proibidos, permitidos e preferidos dependendo das sociedades e das regras estabelecidas, vejamos algumas: Endogamia baseada na ideia etnocêntrica e rácica de que um grupo é superior, logo só devem casar com indivíduos pertencentes à sua classe.
Segundo Lévi-Strauss, Germaine Tillion e Talcott Parsons, a família, se bem que sendo uma instituição ancestral e universal, nem por isso deixa de ser extremamente diversificada de acordo com as culturas e civilizações das sociedades existentes. Muitas famílias, conjugais coexistem com muitas outras formas de família patriarcal ou maternal, embora se faça querer por vezes que a família conjugal é uma derivada evolutiva de forma de família, para atingir uma maior perfeição nuclear conjugal. Estamos assim, próximos do conceito de evolução de família de Durkheim.
 Neste aspecto estaríamos muito próximos do conceito de família e as suas relações, da antiga Grécia e dos Romanos, juntando-se apenas á relação conjugal e aliança contratual o interesse económico e político.
 Já nas famílias Islâmicas, assistimos a um conceito de família, poligâmica, pois o Islão permite ao homem casar-se em paralelo no máximo com quatro mulheres, bastando para tal que o seu poder económico assim lho permita.
 Por outro lado, o modelo de organização da família Chinesa é decalcado do antigo regime imperial, trata-se de uma estrutura com autoridade do Clã que não interfere na vida do grupo familiar, as famílias, recebiam o sobrenome do Clã a que estavam associadas, estabelecendo regras a partir daí, no entanto, esta organização familiar acabou por ser abolida e tendo sido imposta uma outra, de acordo com os valores da revolução e que nuclearmente se aproxima da ocidental.
 Referindo-nos, agora, ao Japão, não encontramos, no que ao núcleo central diz respeito à família, grandes diferenças, se bem que tenham sofrido grandes transformações a partir da civilização ocidental. Assim, o núcleo conjugal constitui um valor dos laços sociais e familiares, muito próximo dos usos e costumes ocidentais.


Fonte: Metamorfoses. Antropemas e Etnemas. (s.d.). Consultado em 5 de Maio, 2011. Disponível em http://metamorfoses.weebly.com/antropemas-e-etnemas.html

II.1.4 – Familia em civilizaçoes não ocidentais

Documento 4 – Casamento Oriental - Vestimentas


Casamento é uma ocasião especial no mundo inteiro, mas o modo de varia dependendo da cultura e tradição, principalmente do outro lado do mundo.
As roupas usadas nas cerimonias tradicionais, estão voltando, como uma forma de resgatar suas raízes. Vamos conferir um pouco de como são as vestimentas dos respectivos países.
Casamento chinês: a cerimónia religiosa é um acontecimento inteiramente privado, o noivo vai até a casa da noiva, e lá eles rezam e agradecem a seus pais e antepassados, muito valorizados pela cultura chinesa.
Na recepção, que em geral acontece em um restaurante, a noiva entra vestida de branco.



Para receber os cumprimentos, ela veste o tipal, um vestido vermelho tradicional, e fazem o ritual antigo em que a noiva fica coberta por um pano vermelho, e é descoberta pelo noivo, e este acto representa o casamento.



Casamento japonês: O casamento japonês, é um grande espetaculo, pois existem varias trocas de roupas, masquiagem e etc, e tudo é muito bem cronometrado. Começa a preparação com os noivos, a noiva veste o "uchikake", que é um tipo de kimono usado na cerimonias de casamento, ja o noivo usa um traje típico chamado de Seibunkasha.




Em seguida é realizada a cerimonia xintoísta, e depois vem a festa, onde os noivos trocam de roupa, vestindo a roupa tradicional do ocidente.




O preço de um casamento no Japão é bastante alto, até mesmo para os japoneses acostumados a altos valores. Tanto que muitos estão preferindo casar fora do país. Paga-se aproximadamente 2 milhões de ienes entre aluguel de roupas, cerimônia e festa para cinqüenta pessoas – fora a lua-de-mel. Mas esse é o preço de um casamento classe média. Os mais luxuosos, com tudo o que qualquer pessoa já conseguiu imaginar, podem chegar a inacreditáveis 6 trilhões de ienes.
Casamento Tailandês: O casamento tradicional tailandês sofreu em si várias influências principalmente por parte dos milhares de imigrantes chineses que se fixaram na Tailândia. Na Tailândia os preparativos começam com a negociação entre os pais dos noivos, os da noiva exigem determinada quantia em dinheiro, ouro ou terrenos.
Segue-se a cerimónia em si, os noivos ajoelham-se e os convidados munidos de um bonito recipiente vão abençoar os noivos vertendo um pouco de água sobre as mãos. A seguir a esta cerimónia os noivos vão para a parte central da casa e aí é colocado pelo pais do noivos uma bandeja ornamenta com pétalas de flores e forrada com um pano de seda e com notas do maior valor, esse dinheiro representa a quantia exigida pelos pais da noiva. É por essa altura que é feito um peditório ao qual alguns convidados oferecem mais alguns dinheiro.


Outros casamentos:

Mongólia







Coreia:




Fonte: Fashionfasia. Casamento Oriental-Vestimentas. (2008). Consultado em 5 de Maio de 2011. Disponível em http://fashionofasia.blogspot.com/2008/09/casamento-oriental-vestientas.html



SÍNTESE INFORMATIVA

Inicialmente, no documento 1, é-nos mostrado como a existência das diferentes raças da espécie humana estão associadas às condições do meio geográfico, ou seja, a diversidade da cultura humana. Podendo dizer que a especie humana não é homogenea, onde existe divisao das raças. Texto elucidativo, na qual nos fala das três raças (raça európoide, raça negróide e raça mongolóide).
É importante  tambem, identificarmos o conceito de raça, onde o termo “raça” indica, de modo geral, grupos de pessoas que têm características físicas em comum: cor de pele, estatura, estatura craniana, etc…
No documento 2, as imagens elucidam-nos como é existente a diversidade cultural, e que cada povo, cada cultura, tem os seus traços semalhantes aos dos seus, no entanto existe ainda indivíduos que consideram que a sua própria raça é superior às outras, o que leva ao racismo e ao etnocentrismo, como exemplo mais flagrante, encontramos fotografias do holocausto. Já não tão declarado (o racismo e o etnocentrismo), mas ainda existente nos dias de hoje.
No documento 3, refere-se ao que podemos chamar de os pontos fundamentais de uma cultura, ou seja, os antropemas e os etnemas, são eles os determinantes de uma definição de cultura.
Sendo, que os antropemas correspondem aos aspectos individuais da cultura e os etnemas dizem respeito aos aspectos colectivos.
No documento 4,  os casamentos não ocidentais, mostram-nos que embora diferente dos nossos costumes, cada vez mais tentam manter os seus costumes.
Este documento, faz referência às suas tradições e às suas vestimentas.
No casamento chinês, a cerimónia religiosa, é um acontecimento privado, onde a noiva se veste com um tipal vermelho, e aquando é descoberta pelo noivo, este acto represente o casamento.
No casamento japonês, existe muito folclore, muito espectáculo, onde existe uma troca de roupas, muita maquilhagem, as vestimentas antes da cerimónia são tradicionais do Japão, e que após a cerimónia, durante a festa trocam de roupa, vestindo a roupa tradicional do ocidente.
No casamento tailandês, este tem sofrido varias modificações e influencias devido aos emigrantes chineses que se fixaram na Tailândia. Os preparativos iniciam-se com a negociação entre os pais do noivo e os pais da noiva. A cerimónia em si, baseia-se nos noivos ajoelhados e os convidados abençoam os noivos, vertendo um pouco de água sobre as mãos.

II.2- A FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

II.2.1 – O casamento e o casal

Documento 5 - História do Casamento

Muito se fala sobre casamento. Em várias áreas encontram-se teorias bastante interessantes sobre este tema. Nada como começar pela filosofia.
FOUCAULT afirma que o casamento é "coisa natural" e que essa "naturalidade" do casamento "tinha sido habitualmente fundamentada sobre uma série de razões; o encontro indispensável do macho e da fêmea para a procriação; a necessidade de prolongar essa conjunção numa ligação estável para assegurar a educação da progenitura; o conjunto de ajudas, comodidades e prazeres que a vida a dois, com seus serviços e suas obrigações, pode proporcionar; e, finalmente, a formação da família como o elemento de base para a cidade" (FOUCAULT, 1997, p. 12).
Ainda recorrendo à filosofia, Musonius acentua a finalidade "comunitária" do casamento. Para ele, a procriação é importante mas por si só não justifica o casamento uma vez que homem e mulher poderiam se unir, procriar e logo se separar. Se isto não ocorre é pelo fato de ser indispensável a vida em comunidade.
"Um companheirismo de vida em que se trocam cuidados recíprocos, em que se rivaliza em atenção e benevolência um com o outro, e onde os dois cônjuges podem ser comparados aos dois animais de uma equipagem que não avança se cada um olhar na própria direção." (FOUCAULT, 1997, p. 13 - 14)
Hierocles concorda com esta idéia de Musonius onde afirma que os seres humanos são feitos para viver a dois e para viver também na multiplicidade.
"O homem é ao mesmo tempo conjugal e social: a relação dual e a relação plural são ligadas. Hierocles explica que uma cidade é feita de casas que constituem seus elementos; mas que, em cada uma, é o casal que constitui, ao mesmo tempo, o princípio e o termo; de modo que uma casa só é completa se for organizada em torno do casal." (FOUCAULT, 1997, p. 17)
Segundo a ótica da filosofia o homem enquanto ser vivo racional e enquanto indivíduo, é um ser conjugal.
Os costumes ligados ao casamento variaram muito através dos tempos.
A instituição matrimonial surgiu a partir dos "ritos de iniciação que marcavam a passagem da infância para a idade adulta. Nos povos primitivos tais ritos geralmente culminavam com a cerimônia do casamento" (OSORIO, 2002, p. 30).
De acordo com OSORIO (2002, p. 30), desde que apareceu a noção de propriedade, o casamento sempre esteve relacionado com a idéia de transação ou troca. Primeiramente a troca física, uma mulher por outra, ou seja, se um homem queria se casar oferecia sua irmã, sobrinha ou serva em troca de uma noiva, assim nem o pai da noiva e nem o noivo ficariam sem alguém para realizar os afazeres domésticos. Depois essa troca física foi substituída pelo equivalente em bens ou dinheiro.
LEVI-STRAUSS (1982, p. 519) afirma que:
"Seja em forma direta ou indireta, seja em forma global ou especial, mediata ou postergada, explícita ou implícita, fechada ou aberta, concreta ou simbólica, é a troca, sempre a troca, que aparece como base fundamental e comum de todas as modalidades da instituição matrimonial."
Ou seja, através desta troca de mulheres, cada grupo dá e recebe outras possibilidades de sobrevivência, ao mesmo tempo em que estabelece relações de interdependência entre os próprios grupos (SARACENO e NALDINE, 2003, p. 126). E aí surge outra função da instituição casamento: a de aliança entre grupos.
Nas sociedades de organização patriarcal passou-se a comprar a noiva, ou seja, a mulher era tratada como mercadoria e passa a ser propriedade do marido. Segundo LEVI-STRAUSS (1982, p. 76) "para admitir a equiparação das mulheres aos bens, de um lado escassos e de outro essenciais à vida do grupo, não é preciso evocar o vocabulário matrimonial da Grande Rússia, onde o noivo é chamado "o negociante" e a noiva "a mercadoria".
Surge então o dote, onde se indeniza o noivo ou sua família pelos custos posteriores com a manutenção da esposa (OSORIO, 2002, p. 31).
Essas situações foram formas de contrato matrimonial.
O casamento sai da esfera místico-religiosa para a do direito civil quando passa a estar subordinado a interesses ligados à propriedade de bens materiais ou patrimoniais.
Segundo OSORIO (2002, p. 31):
"A partir da Idade Média, e por muitos séculos, houve, no mundo ocidental, uma acirrada disputa entre o Estado e a Igreja para determinar a quem caberia a prerrogativa de estabelecer o contrato nupcial. Só a partir do advento da Era Contemporânea o poder laico e o religioso passam a exercer sem maiores conflitos suas respectivas esferas de influência nas questões atinentes à instituição do matrimônio."
Na Europa, a partir do século XII, o controle do casamento passa do Império (da legislação civil) para a Igreja. Nesta época se inicia a discussão sobre a sacramentalidade do casamento.
A intervenção da Igreja na regulamentação do casamento é de suma importância para a definição da forma matrimonial no ocidente. O Concílio de Trento é a marca deste fator e aponta uma linha de divisão de águas.
SARACENO e NALDINE (2003, p. 131) afirmam que:
"Se antes parecia predominar, por parte da Igreja e do sacerdote, uma função de testemunha do livre consentimento dos noivos, depois do Concílio o sacerdote surge cada vez mais como aquele que 'faz' o casamento, para além do facto de, em termos sacramentais, serem os noivos os seus ministros: a ponto de transformar o livre consentimento num acto já não reversível, nem mesmo através de outro acto já não reversível, nem mesmo através de outro acto de livre escolha. O casamento de 'indivíduos livres' torna-se assim indissolúvel. O rito matrimonial torna-se por isso mais importante do que a expressão do consenso. Além disso, são introduzidas as publicações, e o espaço de tempo entre a afixação destas e a celebração do casamento permite quer à Igreja quer à comunidade o exercício do seu controlo sobre o casal, verificando eventuais impedimentos e sancionando assim a escolha do casal como acto público."
O Estado então procura substituir a Igreja na regulamentação do casamento, ressaltando a contratualidade por um lado e a relevância civil, ou seja, arranjos de patrimônio e hereditariedade por outro.
Surge o Código Civil Napoleônico na Europa onde o casamento, "contrato entre indivíduos livres, é antes de mais um contrato patrimonial, que funda uma hierarquia precisa entre os sexos, em nome, precisamente, da unidade patrimonial da nova família, com base no novo valor atribuído ao indivíduo-homem, proprietário" (SARACENO e NALDINE, 2003, p. 132).
Ainda segundo SARACENO e NALDINE(2003, p. 132 - 133):
"Aqui a irreversibilidade do consenso não diz respeito tanto à irreversibilidade do vínculo, quanto à irreversibilidade da dependência da esposa como resultado da sua livre escolha ao contrair o vínculo conjugal. Sociedade de indivíduos-cidadãos, a sociedade burguesa é antes de mais sociedade de chefes de família, em que os homens se desvinculam tendencialmente da tutela parental (e da tutela da Igreja, na medida em que o casamento civil e religioso são distintos), mas as mulheres podem exercer formalmente a própria liberdade apenas no momento da passagem de uma tutela (do pai) para outra, (do marido)."
A partir daí essas duas formas de regulamentação do matrimônio passam a se apoiar, com o objetivo de organizar a sociedade burguesa, ou seja, distinguir as responsabilidades públicas e responsabilidades privadas, que ainda hoje marcam nosso modo de pensar e nossas relações familiares, de casal, com a sociedade e o estado.
Muitas foram a formas de constituir as estruturas familiares. Variaram muito de povo para povo, sofrendo as influências do tempo, do meio social e da moral de cada época.


Fonte: Sousa, D. (s.d). Centro do ser. História do Casamento. Consultado em 5 de Maio, 2011. Disponível em http://www.centrodoser.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=40

II.2.2 – A escolha do cônjuge e a regra da homogamia

Documento 6 - Da família tradicional à(s) família(s) contemporânea(s)


A experiência histórica tem revelado o formidável poder de resistência e de adaptação da família a mudanças económicas e sociais radicais e apresenta-a como uma instituição em contínua formação.
De facto, se “há instituição que se tem adaptado às diferentes formas de viver em sociedade, demonstrando a plasticidade e flexibilidade das suas formas de organização, ela é certamente a família”.14
Hoje já começa a ser consensual a ideia de que não se deve pensar em termos de um modelo standardou dominante de família, mas sim em vários modelos e formas familiares. Conforme já foi referido, a família sofreu ao longo dos últimos anos, profundas transformações na sua estrutura e formas de organização, conduzindo a novas e variadas configurações que não podem deixar de ser consideradas como novas formas familiares. Ou seja, o que se defende hoje é que todas as diferentes formas de família ou agregados domésticos são igualmente válidos e que o modelo tradicional de família nuclear, constituído por uma unidade de duas gerações, não deve ser privilegiado sobre qualquer outra forma de vida doméstica, sejam elas famílias monoparentais, adoptivas, reconstituídas, sem filhos, etc...
Antes da industrialização, as famílias europeias eram também unidades de produção económica, produzindo os bens necessários à sua sobrevivência. Desde muito cedo, as crianças participavam nas actividades económicas da família sendo encaradas como força de trabalho. Assim que saiam do período da primeira infância, passavam a ser consideradas como «adultos em miniatura». As mulheres, além de assegurarem o trabalho doméstico, colaboravam também activamente nessas actividades. Os casamentos resultavam essencialmente de alianças familiares pelo que as relações sexuais ultrapassavam as fronteiras do casamento conduzindo a elevadas taxas de ilegitimidade que atravessava todas as classes sociais. As ligações com a comunidade imediata eram muito estreitas e a família beneficiava de muito pouca privacidade. A comunidade participava directa ou indirectamente em todas as decisões da família e assumia ainda diversas funções como a socialização das crianças exercendo deste modo um grande controlo sobre a vida familiar.
Com o advento da industrialização assiste-se a uma mudança por muitos considerada radical: a separação do local de trabalho do local de residência familiar. O trabalho passa a desenrolar-se exteriormente ao contexto familiar e isto influencia de diversas formas a organização e dinâmica familiar. A família torna-se pela primeira vez num espaço privado. Os interesses comunitários transferem-se para os interesses individuais e a família passa a centrar-se no pai, mãe e filhos. O contraste implícito entre a família tradicional baseada numa rede alargada e bem estruturada de relações familiares ligadas por deveres e obrigações e uma muito mais reduzida, individualista e frágil família dos tempos modernos, é cada vez mais notório e presente. A estrutura familiar passa a estar relacionada com a atracção sexual, com o amor e companheirismo. O casamento romântico passa a ditar as regras. A livre escolha do cônjuge e a homogamia são o que melhor define, nesta altura, a relação conjugal. A privatização da família traz consigo a necessidade de apoio para a realização de certas funções que anteriormente desempenhava sozinha ou com o apoio da comunidade, como por exemplo a educação das crianças, que passa agora a ser assegurada pelo Estado.
Muitos autores anunciam então a perda de funções da família. Mas contra este argumento surge a ideia de que em lugar da perda de funções da família se processa antes uma mudança dessas funções e que essa mudança aconteceu no sentido de uma cada vez maior especialização. A família continua a ser ainda hoje o lugar privilegiado de socialização das crianças e o lugar por excelência da troca de afectos.
Nos últimos 40 ou 50 anos verificou-se a aceleração de um conjunto de transformações económicas e sociais que, directa ou indirectamente, influenciaram a vida familiar. A década de sessenta marcou uma viragem decisiva na história da família nas sociedades industriais do ocidente. Os movimentos sociais e, entre eles, o movimento feminista, contestaram o entendimento então dominante sobre a família. A ideologia que pretensamente justificava a supremacia do homem no interior do lar já não encontrava razão de ser numa sociedade onde as mulheres ocupavam já postos de trabalho ao lado dos homens. A actividade feminina assalariada transformou a relação conjugal numa relação mais igualitária, democrática e simétrica. A par desta entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho ocorreu também a adesão feminina a novos valores e normas sociais e a alteração dos comportamentos sexuais. A utilização da contracepção e o recurso ao divórcio impuseram modificações profundas à realidade da instituição familiar, modificações essas que se repercutem por toda a estrutura social.
A diminuição da fecundidade do casal iniciada no séc. XIX acentua-se na segunda metade do século XX, nesta altura acompanhada também pela diminuição do número de Representações e expectativas sobre a família e a adopção em crianças e jovens institucionalizados casamentos, aumento do número de divórcios, de uniões de facto, do nascimento de crianças fora do casamento, do número de famílias monoparentais entre muitas outras mudanças.
Em consonância com esta adesão a novos valores sobre a conjugalidade, novas formas de viver a família e a sexualidade emergem um pouco por toda a Europa, nomeadamente a homossexualidade, que começa lentamente a ser menos condenada socialmente, sendo inclusive, hoje, nalguns países, permitido o casamento entre homossexuais.
Quando se olha para as transformações denunciadas pelos indicadores demográficos pode pensar-se que a importância da família ou do casamento diminuiu drasticamente mas, na realidade, sempre que em inquéritos se confrontaram os europeus com questões relativas à importância da vida familiar ou do casamento, as respostas são na sua maioria no sentido da vida afectiva e familiar serem sempre consideradas da maior importância para a felicidade e realização pessoal. O que parece ser definitivamente rejeitado é a família no sentido mais tradicional do termo – assimétrica em direitos para homens e mulheres, ligada por um laço conjugal indissolúvel e baseada numa relação de autoridade entre pais e filhos. Admite-se hoje a convivência de modelos diferentes e da pluralidade de formas familiares.
Também tem sido defendido que a família nuclear de hoje enquanto instituição se encontra cada vez mais segregada e isolada das outras instituições da sociedade. De facto, parece evidente que uma sociedade mais industrializada e urbana facilite o desenvolvimento de uma maior privacidade nas relações conjugais e parentais. Contudo, e mais uma vez, vozes discordantes chamam a atenção para o facto de nos últimos duzentos anos se ter assistido a uma gradual erosão das fronteiras da família, através de uma série de intervenções estatais e de diversos grupos profissionais da sociedade. O surgimento e desenvolvimento da escolaridade obrigatória ou da idade da reforma são exemplos de intervenção estatal indirecta que sem qualquer dúvida condiciona os modos de funcionamento e organização das famílias modernas. Medidas de intervenção mais directas são, por exemplo, as leis do divórcio e, no que a este estudo diz respeito, as leis de protecção às crianças e jovens em risco e as consequentes acções levadas a cabo no terreno por profissionais diversos como assistentes sociais, médicos, magistrados, entre outros.


Fonte: Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa. (s.d.). Consultado em 5 de Maio, 2011. Disponível em http://maracuja.homeip.net/files/doc/tjps.pdf

II.2.3 – Afectividade e sexualidade

Documento 7 - Ternura, poema de David Mourão-Ferreira (1917-1996)


Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...

Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...

Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...

Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!



Fonte: Mourão Ferreira, D. (2009). Ternura. Consultado em 10 de Maio, 2011. Disponível em http://blogrenatapoesia.blogspot.com/2009/09/ternura-poema-de-david-mourao-ferreira.html

II.2.4 – O complexo família – trabalho: o impacto do trabalho feminino

Documento 9 – O papel da mulher na sociedade ao longo da história

O papel da mulher na sociedade ao longo da história ao fazer algumas pesquisas para montar o trabalho sobre a mulher, a partir da década de 40, fui tomado pela curiosidade de estudar este papel desde as civilizações antigas; para tanto fui em busca de material consistente que traçasse o perfil dessa mulher dentro da sociedade em diferentes épocas. Na espécie humana temos o ser masculino e o ser feminino. A reprodução da espécie humana só pode acontecer com a participação desses dois seres. Para perpetuar a espécie, os homens e as mulheres foram criando uma relação de convivência permanente e constante. Surgiu com o desenvolvimento da espécie humana, a sociedade humana. A sociedade humana é histórica, muda conforme o padrão de desenvolvimento da produção, dos valores e normas sociais. Assim, desde que o homem começou a produzir seus alimentos, nas sociedades agrícolas do período neolítico (entre 8.000 a 4.000 anos atrás), começaram a definir papéis para os homens e para as mulheres. Nas sociedades agrícolas já havia a divisão sexual do trabalho, marcada desde sempre pela capacidade reprodutora da mulher, o fato de gerar o filho e de amamentá-lo. O aprendizado da atividade de cuidar foi sendo desenvolvido como uma tarefa da mulher, embora ela também participasse do trabalho do cultivo e da criação de animais. Surgem as sociedade humanas, divididas em clãs, em tribos e aldeias. Na fase pré-capitalista o modelo de família era multigeracional e todos trabalhavam numa mesma unidade econômica de produção. O mundo do trabalho e o mundo doméstico eram coincidentes. A função de reprodutora da espécie, que cabe à mulher, favoreceu a sua subordinação ao homem. A mulher foi sendo considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado à idéia de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família. A idéia de posse dos bens, e a garantia da herança dela para as gerações futuras, levaram o homem a interessar-se pela paternidade. Assim, a sexualidade da mulher foi sendo cada vez mais submetida aos interesses do homem, tanto no repasse dos bens materiais, através da herança, como na reprodução da sua linhagem. A mulher passou a ser do homem, como forma dele perpetuar-se através da descendência. A função da mulher foi sendo restrita ao mundo doméstico, submissa ao homem. As sociedades patriarcais permaneceram ao longo dos tempos, mesmo na sociedade industrial. Porém, nas sociedades industriais o mundo do trabalho se divide do mundo doméstico. As famílias multigeracionais vão desaparecendo e forma-se a família nuclear (pai, mãe e filhos). Permanece o poder patriarcal na família, mas a mulher das camadas populares foi submetida ao trabalho fabril. No século XVIII e XIX o abandono do lar pela mães que trabalhavam nas fábricas levou a sérias conseqüências para a vida das crianças. A desestruturação dos laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais. A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era maisbarato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de produção aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador. Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já no século XIX havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto. Ao ser incorporada ao mundo do trabalho fabril a mulher passou a ter uma dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos afazeres domésticos e também do trabalho remunerado. As mulheres pobres sempre trabalharam. A remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A dificuldade de cuidar da prole levou as mulheres a reivindicarem por escolas, creches e pelo direito da maternidade. Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença biológica como base para a desigualdade entre homens e mulheres. As mulheres eram vistas como menos capazes que os homens. Na sociedade capitalista o direito de propriedade passou a ser o ponto central, assim, a origem da prole passou a ser controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de restrições a sexualidade da mulher. Cada vez mais o corpo da mulher pertencia ao homem, seu marido e senhor. O adultério era crime gravíssimo, pois colocava em perigo a legitimidade da prole como herdeira da propriedade do homem. No século XX as mulheres começaram uma luta organizada em defesa de seus direitos. A luta das mulheres contra as formas de opressão a que eram submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres em prol de melhorias na infra-estrutura social foi conhecida como movimento de mulheres. A luta feminina também tem divisões dentro dela. Os valores morais impostos às mulheres durante muito tempo dificultaram a luta pelo direito de igualdade. As mulheres que assumiram o movimento feminista foram vistas como "mal amadas" e discriminadas pelos homens e também pelas mulheres que aceitavam o seu papel de submissas na sociedade patriarcal. A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe. Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho. A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciarias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura. No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida. O movimento sindical começou a assumir a luta pelos direitos da mulher. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das mulheres ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical. Surgiu na década de 1980 a Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na CUT. A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão capaz quanto o homem.


Fonte: Papel da Mulher na Sociedade ao longo da história. (2007). Consultado em 5 de Maio, 2011. Disponível em http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/1653449-papel-da-mulher-na-sociedade/#ixzz1Ly89w5iW

II.2.5 – As relações inter-geracionais

Documento 10 – Avós e netos


A transmissão de muitos valores só é possível pelo contacto de diferentes gerações. Saiba como é que avós e netos partilham as suas emoções em conjunto.
São muitas as vantagens do relacionamento de avós e netos. Para os avós, este é o momento em que podem usufruir da relação com as crianças de forma despreocupada. Eles não têm propriamente o dever de educar mas sim de conviver.
É frequente ouvirmos que os avós são os segundos pais porque já passaram pela experiência de educar e este convívio possibilita-lhes um regresso ao passado. Esta situação possibilita a transmissão de conhecimentos acerca da história familiar. A partilha de informações sobre a família possibilita um crescimento emotivo e social muito importante para os netos.
Muitos dos avós já estão reformados e têm agora tempo que não tinham quando desempenharam o papel de pais. É a oportunidade ideal para fazerem com os netos aquilo que gostariam de ter feito com os filhos.
É também normal que os netos se sintam mais à vontade para falar de certos temas com os avós em vez de o fazerem com os pais. Por sua vez, os avós podem ouvir, esclarecer e orientar as crianças, fomentando o adequado diálogo entre ambos.
O papel dos filhos no convívio entre avós e netos
Existem muitas diferenças entre o relacionamento de pais e filhos e de avós e netos. Os filhos não podem esperar dos seus pais o mesmo comportamento que tiveram com eles quando eram crianças. Devem permitir o convívio com os mais novos e possibilitar brincadeiras e momentos agradáveis entre ambos.
Quando há essa oportunidade, é frequente os filhos pedirem a ajuda dos avós para tomarem conta das crianças. Se forem reformados, não há necessidade de os colocar de imediato num infantário, decisão que é, muitas vezes, acolhida com grande satisfação por parte dos avós que adoram a ideia de passar tempo redobrado com os seus netos. Há quem defenda que “os avós realizam com os seus netos todos os desejos reprimidos que tiveram enquanto pais”.
É por isso frequente ouvir a expressão “os pais educam e os avós (des)educam”. Esta frase faz algum sentido se pensarmos que os pais são mais proibitivos que os avós pois são eles que têm necessidade de educar e colocar limites aos filhos. Ao contrário, os avós dão maior liberdade aos netos, aproveitando o que não poderiam facilmente fazer quando desempenharam o papel de pais.
É óbvio que todos os adultos devem colocar limites aos mais pequenos não permitindo que os mesmos abusem da sua boa vontade, seja qual for a idade dos netos. Devem saber dizer não no momento exacto. A relação de afecto, cumplicidade e carinho entre avós e netos marca a vida da criança, com lembranças positivas da infância. É por isso que muitos netos se sentem tão identificados com os seus avós.
Avós na Internet
Quando os netos são mais velhos, é frequente que ensinem novas aprendizagens e troquem novem experiências com os avós. Os netos têm mais paciência para entender os avós e através do convívio entre ambos, é possível haver um convívio saudável. As novidades em geral são partilhadas e não é raro vermos as crianças ensinar o mundo das novas tecnologias aos seus avós.
Aos poucos, aquilo que era desconhecido começa a ser assimilado pelos seniores. Actualmente, na era das novas tecnologias, não é assim tão raro ver netos e avós a conversar no MSN, a trocar e-mails e a partilhar os benefícios da Internet. Fomentar os vínculos entre estas duas gerações tem imensas vantagens, registando-se ganhos para a família e para a própria sociedade.
A intervenção dos netos nestas novas aprendizagens permite aos avós uma nova motivação para a vida. Desde as novas tecnologias à prática de actividade física, a influência dos netos é decisiva para a saúde física e mental dos avós.
Sabia que…
No dia 26 de Julho comemora-se o Dia dos Avós? Anote esta data na sua agenda e organize uma festa especial oferecida pelos netos, independentemente da sua idade. Esta é uma data tão importante como o Dia da Criança. Não se esqueça dela!


Fonte: Família. Guia de pais (s.d.) Consultado em 10 de Maio, 2011. Disponível em http://familia.sapo.pt/articles/familia/relacoes/bebe_saude/898297.html

SÍNTESE INFORMATIVA

Relativamente ao documento 5, este retrata a história do casamento, fala da evolução do conceito de casamento e do concilio de Trento que foi fundamental para a remodelação deste mesmo conceito.
Inicialmente, o casamento é elaborado segundo a óptica de vários filósofos, para os quais o Homem é um ser conjugal, e que tudo se organiza em torno do casal, sendo os dois elementos de grande importância.
O documento aponta o facto de que, nos primórdios, o casamento marcava a transacção da infância para a vida adulta. Posteriormente, segundo Osório, o casamento passa a funcionar como um troca de mulheres, inicialmente esta troca era física e posteriormente passou a ser económica, ou seja através de bens ou dinheiro. Desta forma, e de acordo com Lèvi Strauss surge a aliança entre grupos, como uma função da instituição matrimonial. Assim sendo, a noiva passa a ser considerada mercadoria de compra, e surge então o dote, que é uma indemnização para o noivo, ou para os seus familiares, pela posterior manutenção da noiva.
A partir da idade média, o Estado e a Igreja travaram uma luta, com o objectivo de reivindicar, o direito a decidir as normas do casamento e só a partir da Era contemporânea é que as duas instituições chegaram a um consentimento e ambas intervêm nos dias de hoje na instituição do casamento.
De acordo com este documento o concílio de Trento foi um marco muito importante porque vai “dividir as águas”. A partir deste concílio os noivos passam a ter voz activa, e é necessário o consentimento de ambos para que possam contrair matrimónio, o que antes não acontecia, bastava a realização da cerimónia pelo sacerdote sem que os noivos dissessem o sim. No entanto, o casal tinha delimitação da idade para contrair, o que permitia á família e á igreja uma maior margem de manobra para controlar os noivos.
Nesta altura assistia-se a uma supremacia da Igreja em relação ao Estado, no que diz respeito ao casamento. Por este motivo o Estado quis fazer-se valer e introduz o Código Civil Napoleônico na Europa onde o casamento é definido como sendo um contrato patrimonial que funda a hierarquia dos sexos, ou seja o Homem é superior à Mulher e estas são dependentes das decisões do marido.
E para concluir, este documenta aponta para o facto de que as formas de construção das estruturas familiares foram muitas. E que estas variam de sociedades para sociedades e ainda que sofrem influências do tempo, do meio social e da moral de cada época.
Por todos estes factos retratados, no presente documento, consideremos que o mesmo é de grande importância para o nosso trabalho, uma vez que relata a evolução do conceito de casamento e da interacção do casal dentro do mesmo, desde os primórdios até à época contemporânea.
 Segundo o documento 6, a família tem resistido e tem-se adaptado às mudanças económicas e sociais, e é uma instituição que se encontra em constante formação.
 Hoje em dia, segundo o autor do documento, não se pode falar num modelo dominante de família, pelo contrário, deve interiorizar-se a ideia de que existem diversos modelos familiares e que todos eles são igualmente válidos.
 Antes da industrialização, as famílias das sociedades Europeias eram vistas como unidades de produção, uma vez que estas produziam os bens necessários á sua subsistência. Mesmo as crianças, desde muito cedo eram envolvidas nestas actividades, bem como as mulheres, que para além de estarem responsáveis pelas lides domésticas também tinham que participar nas actividades que garantiam o sustento da família. Nesta altura, os casamentos eram feitos essencialmente com base, essencialmente, nas alianças familiares, e por este motivo a ilegitimidade conjugal era muito elevada, em todas as classes sociais. A família também tinha muito pouca autonomia e liberdade, uma vez que a comunidade participava de todas as decisões familiares.
 Com a industrialização, assiste-se a uma mudança radical, uma vez que o local de trabalho das famílias passa a ser fora de casa e do ambiente familiar. Por conseguinte, pela primeira vez, a família torna-se num espaço privado, os interesses passam a ser individuais e a família passa a estar centrada, no pai, mãe e filhos. Assim sendo a estrutura da família desprende-se do passado e passa a estar relacionada com a atracção sexual, o amor e com o companheirismo. Segundo a mesma ordem de ideias, o que melhor define a estrutura familiar é a livre escolha do cônjuge e a homogamia.
 Por este motivo, alguns autores, dizem que a família perdeu funções, mas em contrapartida outros autores defende que a família não perdeu funções, e que pelo contrário, essas funções foram sendo especializadas, e que ainda hoje o sei da família é o local privilegiado para a socialização das crianças e para a troca de afectos.
 Um outro facto que contribui para a mudança da estrutura familiar, foi o facto da mulher passar a trabalhar fora de casa e passa a ser assalariada, passando desta forma a ser economicamente dependente do marido, deste modo a relação passou a ser mais igualitária e a supremacia do homem em relação à mulher desmoronou-se.
 Outros marcos importantes desta época que reformularam o conceito de família foram o divórcio e s métodos contraceptivos, a adopção, as famílias monoparentais, entra muitos outros.
 Assim sendo, os valores foram modificados, e até a homossexualidade, foi sendo aceite, e nos dias de hoje existem diversas famílias homossexuais.
 Tais factos não querem dizer que a importância da família diminui, aliás existem vários inquéritos que dizem que a harmonia familiar é essencial para a felicidade das pessoas, mas são admitidos novos modelos familiares.
 Contudo, existem autores que defendem que a família, delegou algumas das suas funções no Estado, são exemplo disso a escolaridade obrigatória, as leis do divórcio, entre outras.
 A nosso ver, este documento retrata a evolução que ocorreu e o nível da escolha do cônjuge e da homogamia, pelo que a instituição da família foi sofrendo diversas alterações ao longo do tempo, como é notório no presente documento.
 A partir do ano de 1940, a mulher passou a estar mais incorporada no mundo do trabalho e depois de toda esta difícil luta o homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão capaz quanto o homem.
O documento 7, é um poema de David Mourão Ferreira, que ilustra a temática da relação afectivo sexual entre o casal, fala da ternura que deve existir entre parceiros conjugais, pois a relação sexual deve ser vivida da melhor forma, ou seja deve ter por base a afectividade, compreensão e respeito, e se assim for vai fortalecer, a relação, ou mesmo o casamento. Os pares vão ser mais felizes, e fazer mais felizes os que os rodeiam, nomeadamente os restantes membros da família.
 No que diz respeito ao documento 8, este aborda a temática da mulher trabalhadora no seio familiar.
 O autor deste documento, aborda a temática da evolução do papel da mulher ao longo da história e das diferentes sociedades.
 Desde que o ser humano começou a produzir os seus próprios alimentos, nos primórdios, que oram definidos papéis, tanto para o homem como para a mulher. Nestas sociedades mais agrícolas, a mulher tinha o papel de cuidadora do lar e da família, embora esta também participasse nas tarefas agrícolas.
 Numa outra fase, a pré-capitalista, a mulher continua a ter a função de reprodução e cuidadora, e por esta razão, fica subjogada ao poder do homem, e considera-se que esta não pode assegurar a direcção do grupo familiar.
 Este poder patriacal subsistiu mesmo depois do surgimento da sociedade industrial, no entanto as mulheres passam a trabalhar fora de casa, as famílias multigeracionais ou alargadas passam a ser mais escassas, e surge o modelo de família nuclear conjugal, como predominante.
 A partir desta altura as mulheres passaram a lutar pela igualdade de direitos em ralação aos homens, ainda assim as mulheres eram vistas como seres inferiores em relação ao sexo masculino.
 Na sociedade capitalista a mulher era tratada como um objecto que o homem possuía e comandava, até mesmo a nível sexual o corpo da mulher era visto como um pertence do homem e o adultério, praticado por parte da mulher era um crime muito grave.
 A partir do século XX, as mulheres travaram uma luta muito mais organizada, o sentido de reivindicarem os seus direitos, através dos movimentos feministas.
O documento 9 aborda o tema das relações inter-geracionais entre avós e netos e entre pais e filhos.
 De acordo com o autor do documento a relação entra avós e netos traz diversas vantagens para ambos.
 Os avós podem viver a relação com os netos de uma forma mais descomplicada que os pais, uma vez que estes já não têm o dever de os educar. E os netos vão ficar a conhecer melhor as experiências familiares que já decorreram com os seus familiares e desta forma vão crescer emotivo e socialmente.
 A oportunidade de cuidar dos netos é muito para os avós porque, normalmente estas têm mais tempo e vão ter a oportunidade de fazer com os seus netos, o que gostariam de ter feito com os seus filhos mas não tiveram oprotunidade. E por esta razão, é normal que os netos se sintam mais á vontade ao falar com os avós de determinados assuntos, do que com os pais.
 No que diz respeito ao papel dos filhos no convívio entre avós e netos as diferenças de relacionamento entre pais e filhos e entre avós e netos são muito acentuadas.~
 É muito frequente os pais pedirem ajuda aos avós para cuidarem dos netos, e é muito normal, ouvir-se dizer que os pais educam e os avós deseducam, uma vez que não são tão autoritários como os pais, uma vez que sentem que já não é esse o seu papel. No entanto, os avós devem impor limites aos netos quando necessário.
 Uma outra temática abordada neste documento é os avós na, normalmente. Avós e netos partilham experiências, os netos tentam incutir nos mais velhos o gosto pelas novas tecnologias, e deste modo estão a fomentar o envelhecimento activo dos idosos, uma vez que deste modo, através das redes sociais, estes vão socializar mais com os outros e vão estar mais activos, bem como o incentivo a praticar desporto ou outras actividades. Pode desta forma concluir-se que a relação dos avós com o s seus netos é uma mais valia para a sua saúde física e mental.
 Para concluir, achamos que todos estes documentos são importantes para o nosso portfolio uma vez que, nos mesmos é abordado de uma forma simples e compreensível a temática da família na sociedade contemporânea.