quarta-feira, 8 de junho de 2011

II.3.2 – Principais transformações no interior da família portuguesa


A família constitui-se quando duas pessoas decidem viver em comum debaixo do mesmo teto com o objectivo de manterem entre si um relacionamento sexual. A maior parte das pessoas constitui família através do casamento, mas nas sociedades contemporâneas tem sido crescente o número daqueles que constitui família através de uma união de facto e não de jura. Em Portugal, o número de uniões de facto é ainda baixo quando comparado com outros países da União Europeia, sendo de 6,9% de acordo com os resultados do último censo de 2001, o que representa quase o dobro da percentagem verificada em 1991 que foi de 3,9%. Segundo alguns estudos, a coabitação é uma prática bastante corrente nos países escandinavos o que se explica até por razões históricas. Na Suécia, por exemplo, a percentagem de coabitação é de cerca de 30%.
Em Portugal, o casamento de jure continua a ser a norma e muitos casais que começam a viver em coabitação vêm a casar mais tarde, geralmente por ocasião do nascimento do primeiro filho. O casamento é visto como estando associado a uma maior estabilidade e continua a ter grande importância na população portuguesa.
Apesar da maior parte dos casais ter optado pelo casamento, a idade em que este se realiza tem vindo a aumentar. No período de 20 anos, entre 1981 e 2001 a idade do primeiro casamento passou nas mulheres de 23,3 para 25,3 anos e nos homens de 25,4 para 27,1 anos.

Fonte: Amaro, F. ( Julho 2004).  A Família Portuguesa Tendências Actuais. Consultado em 5 de Abril, 2011. Disponível em http://ww3.scml.pt/media/revista/rev_14/Familia_portug.pdf

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