terça-feira, 7 de junho de 2011

SÍNTESE INFORMATIVA


SÍNTESE INFORMATIVA


Nesta parte do trabalho que se designa pela “Família em Portugal”, aborda vários subtemas, como as “Peculiaridades estruturais e demográficas da família portuguesa”, as “Principais transformações da família portuguesa” e por fim “Da entrada na conjugalidade á ruptura familiar”
O documento 10 tem como título “Estrutura e tipos de Família”, no qual se enquadra o subtema “Peculiariedades estruturais e demográficas da família portuguesa”, é relevante para este portefólio, no sentido de que é evidenciado neste as diferentes épocas que dizem respeito ao número médio de pessoas da família, que tem vindo a diminuir progressivamente, mostra também as causas deste fenómeno. Denota-se a neste documento a diferença entre famílias monoparentais, famílias unipessoais e famílias reconstruídas que tem como base estatística os censos de 2001. Retrata também um novo tipo de família que surgiu em alguns estudos em países da União Europeia, designada por “Living-apart-together”, mas este não é relevante em Portugal. Descreve ainda o tema da homossexualidade. Em Portugal existe uma perspectiva negativa relativamente a este tema.
Relativamente ao documento 11 “Constituição da família” enquadra-se o subtema “Principais transformações no interior da família portuguesa”. Este documento fala-nos de como é constituída uma família e o qual a opção das famílias relativamente a contracção do matrimónio, sendo este possível através do casamento pela igreja (não de jura) ou por união de facto. Estatisticamente (de acordo com os censos de 2001) em Portugal verifica-se que a união de facto é baixa, comparativamente a outros países da União Europeia.
Verificamos assim que em Portugal a tendência é o casamento pela igreja (tradicional), no entanto, tende-se primeiramente a coabitação com o cônjuge e posteriormente a contracção de matrimónio. Em anos passados ambos os sexos tendiam em média contrair matrimónio aos 20 anos, o que não se verificou a partir de 2001, no qual os cônjuges tardam em casar, constatando-se no homem e na mulher uma diferenciação nas idades médias. Ambas as idades aumentaram no entanto acentua-se mais no homem.
No documento 12 “ Dissolução da Família e Recasamento” e no documento 13 “O divorcio na sociedade portuguesa”, inseridos no subtema “Da entrada na conjugalidade á ruptura familiar”, são importantes para retratar o aumento do divórcio a partir de 1975 até 2001. È possível verificar as razões que levam ao divórcio e conclui-se que não é duração do casamento que leva ao aumento do divórcio, mas sim o aumento de esperança de vida, autonomia da mulher a nível económico e com a satisfação do casamento (satisfação sexual). Estatisticamente é visível que não é o fracasso de um casamento que faz com que não se queira voltar a casar, visto que após o divórcio tendem a casar. Os viúvos estão também incluídos nestas estatísticas. Significa então, que tem vindo a aumentar o número de casamentos, no qual se enquadram homens e mulheres divorciados(as) e viúvos(as).

Já no documento 13 acima citado, tem a sua relevância visto que, só em 1975 foi implementado o direito ao divórcio para aqueles que casaram pela igreja católica. Denota-se também que este estado civil tem vindo a aumentar. Na figura 1 referente a este mesmo documento mostra-nos a Taxa Bruta de Divórcio de 1970 a 1994 no continente e ilhas de Portugal, no qual é possível ver um aumento acentuado entre 1974 e 1976, e nos anos seguintes até 1994 foi aumentando gradualmente. A figura 2 é uma comparação entre alguns países constituintes da Europa (Portugal, Grécia, Espanha, Bélgica, Itália, França, RFA, América, Dinamarca, Suécia) e os EUA, verifica-se que Portugal se encontra na quarta posição, com 3,8 de divorciados por cada mil casais casados e os EUA encontram-se na última posição, com 21,2 de divorciados por cada mil casais casados. Significa que Portugal tem um número de divorciados inferior aos EUA.
Em suma, analisamos estes documentos de acordo com a meteria leccionada e achamo-los pertinentes para justificar a importância destes. Podemos averiguar que a família em tempos passados não é o mesmo que a família dos nossos tempos. Com a evolução da sociedade é possível existirem as diferenças acima denotadas.

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